"Sê dono da tua vontade e escravo da tua consciência." Aristóteles
22.11.09

Ora aqui estão duas áreas que não podem viver uma sem a outra. Questão diferente (muito diferente!) é a da independência entre os membros destas duas classes.Num contexto ideal essa independência devia ser um dado adquirido e inquestionável. Mas não tenhamos ilusões, esse “mundo ideal” não existe e portanto, essa “independência” também não.


O que verdadeiramente existe, então, é uma relação do tipo da que existe aos milhares no reino animal, em que criam-se relações de uma cumplicidade de tal forma estreita entre determinados membros da classe política e da classe jornalística que, independentemente de alguma comunhão de ideais doutrinários (questão absolutamente acessória neste tipo de relacionamento), a designação mais correcta é a de simbiose.

 

No caso concreto, os políticos são as “fontes bem informadas” e os jornalistas são o meio da exposição pública que, em grande medida, são a prova de vida que os políticos têm que fazer para existir. Mas também aqui há divisões (no sentido de escalões). Na verdade, quanto mais próximo se está do poder, mais conveniente se torna o político para o jornalista (mais perto fica da premier league). Por razões óbvias, claro está, já que a proximidade do centro de decisão é uma garantia de fornecimento de “notícias”. E em sentido contrário, quanto mais fonte potencial for o político para o jornalista, mais disposto vai estar o jornalista a publicar o que lhe for pedido.


Este é o cenário que existe e como já andamos todos nisto há alguns anos não vale a pena vestirmos o véu e fazer o olhar púdico. As regras são estas, e foi assim que aceitamos ir a jogo. Mas é claro que é um jogo viciado. A este propósito dizia há tempos o ex-ministro Nuno Morais Sarmento (no Expresso da Meia Noite da SIC, se não me engano) que já tinha ido a votos na oposição e no governo e a vantagem que representa esta segunda hipótese é inexplicavelmente grande – embora aqui o que digo esteja potenciado ao máximo.


Mas não me posso esquecer que estamos em cenário de eleições para a concelhia do CDS Porto e que essa é a razão que me levou a escrever este Post. Ou melhor, a primeira das razões, porque se calhar a razão mais decisiva para escrever este Post em concreto foi um artigo que li ontem no semanário Grande Porto (semanário que nunca antes tinha lido, de resto) sobre, precisamente, as eleições que o CDS do Porto do próximo dia 26/Novembro.


O artigo em questão é curiosíssimo. Está claramente dividido em duas partes, sendo uma primeira de conteúdo mais substantivo e outra de conteúdo mais de retoucherie (pronto, está bem, de “corte e cose”…).
Na parte mais substantiva são simpaticamente reproduzidas passagens de uma entrevista a Miguel Barbosa, em que ele fala da cidade, das ideias para a cidade e da intervenção nos próximos dois anos do CDS na cidade.
Na parte de “corte e cose” lá se fez uma espécie de “jogo do galo” com as movimentações do aparelho partidário para, cirurgicamente, se sugerir que o Miguel Barbosa representa uma (inexistente, diga-se) oposição à direcção de Paulo Portas e Pedro Moutinho representa uma (inexistente, diga-se) linha da frente no Porto dessa mesma direcção.


Isto é de tal forma absurdo que não é sequer motivo de desmentido. Mais curiosa, essa sim, é uma brevíssima passagem, pelo meio, em que se refere o presidente da distrital do Porto do CDS, Álvaro Castello Branco, na qual se diz que o mesmo “não apoia publicamente ninguém”.
Ora, eu chamo a atenção para a expressão publicamente, pois esta é a “pedra de toque” desta parte do artigo. Repare-se que não se diz que Álvaro Castello Branco não apoia ninguém. Aliás, não será exagero dizer que o que o artigo demonstra é que Álvaro Castello Branco apoia efectivamente alguém. Só não o faz publicamente, Deus me livre, isso é que não!


Eu se calhar sou um bocadinho antiquado, mas confesso que continuo sem perceber que raio de problemas têm as pessoas em apoiar publicamente quem efectivamente apoiam não publicamente…
Se é uma questão pessoal, pela parte que me toca, quero deixar claro para todos que não beliscarei a amizade que tenho por qualquer amigo meu que decida apoiar outra lista, mesmo que isso possa ser entendido como a quebra de algum dever de isenção que assista a esse meu amigo por força de funções que ocupa. Fiquem sossegados, eu não sou picuinhas e não cobro esses deveres de isenção. Procurarei limitar-me a respeitar tais deveres se, porventura, um dia se aplicarem a mim. E como a vida às vezes dá voltas, às tantas será mais cedo do que seria de supor… mas quanto a isto, voltaremos a falar no próximo dia 26.

 

António Folhadela Moreira

link do postPor cdsportodefuturo, às 20:05  comentar

Tendo-me sido dirigido o convite para participar neste projecto, o qual recebi com muita honra e satisfação, decidi responder afirmativamente! Fi-lo porque sei de onde venho e para onde vou! Venho duma Concelhia Presidida pelo Miguel Barbosa que, ao contrário do que vem sendo veiculado, desenvolveu um trabalho fundamental no equilíbrio do Partido nos últimos 2 anos e que, apesar de não ter tido a preocupação de ter estado continuadamente nas primeiras páginas, por opção, chamou muitas pessoas novas ao CDS, fez regressar outras tantas, elaborou as listas de candidatos aos diversos processos eleitorais recentes, com os resultados que inquestionavelmente estão à vista! O Partido cresceu de forma expressiva no Porto, tendo mesmo obtido dos melhores resultados dos últimos actos eleitorais! Sei para onde vou! Vou para uma recandidatura do Miguel Barbosa e para um projecto que pretende dar continuidade aos princípios que sempre defendeu, e dos quais partilho, procurando manter a unidade do Partido e, simultaneamente, promovendo a sua abertura e renovação. Não é um desafio fácil de alcançar! No entanto, se há alguém que o pode atingir é, sem duvida, esta Candidatura, dado que o trabalho desenvolvido nos últimos dois anos conferem ao Miguel Barbosa condições únicas para o poder fazer. Por Projectos como este estarei sempre disponível para colaborar e prestar o meu humilde contributo, o que farei com enorme entusiasmo!

 

Afonso Rangel Cabral

link do postPor cdsportodefuturo, às 19:57  comentar

Aceitei o convite para fazer parte da lista do Miguel Barbosa ás eleições do próximo dia 26 pois entendo que temos condições para continuar o trabalho desenvolvido no último mandato, nomeadamente a relação próxima que temos com os autarcas do concelho, condição imprescindível para atacar com sucesso os tempos de trabalho que se avizinham. Temos que preparar o partido para uma maior implantação no nosso concelho. Sou a favor de um C.D.S. forte e democrático, e da livre expressão das ideias dos seus militantes, com a matriz comum da Democracia Cristã e dos seus valores. A lista agora apresentada representa isso a continuidade do trabalho começado com a renovação necessária para trazer ideias novas a uma concelhia que se quer actuante e dinâmica. Defendi desde o princípio o consenso e união numa lista que congregasse as tendências do partido. O Miguel tudo fez para que isso fosse possível. Mas não foi. No entanto, estas eleições são a prova da vitalidade do partido no concelho. É preciso agora que os militantes não se alheiem da vida do partido e compareçam a votar. Viva o C.D.S.

 

Luis Lencastre

link do postPor cdsportodefuturo, às 19:48  comentar

O Porto tem forçosamente que se confrontar, no momento presente, com diversos adversários nas vertentes económica, social, política e demográfica. Tem inegavelmente uma série de batalhas duras pela sua frente. E será naturalmente aqui que se devem concentrar as energias de combate.
Para isso, deverá contar com apoios fortes e estruturados da parte das organizações da sociedade civil, mas também daquelas que, por opção, estão habituadas a tomar partido e são de cariz político.
A “Concelhia” do CDS-PP será indubitavelmente uma das que integrará o eixo de afirmação da cidade, em prol dela própria e do País.
Estar em condições de o fazer eficientemente, com determinação, com capacidade de trabalho, com independência e sem exclusões significa apoiar o Eng. Miguel Barbosa na sua recandidatura a presidente da CPC. Com um projecto, com uma equipa, com unidade. Pelas provas dadas, pela integração
de ideias, pela postura positiva. Por um Porto Positivo!


André Rocha Pinho

link do postPor cdsportodefuturo, às 19:42  comentar

Desde o primeiro momento em que o Miguel me convidou para integrar as listas do CDS-PP para as eleições autárquicas, ainda como independente,  percebi que um dos seus principais objectivos era o de abrir o partido à sociedade civil. Àqueles que, como eu, gostam de politica séria e leal, mas que, habitualmente, não conseguem intervir por causa da forma como os partidos se fecham dentro das suas portas. Percebi também, nesse processo, que o ritmo com que o Miguel se empenhava na renovação do partido seria sempre impedido ou travado pelos que acham ser mais vantajoso ser-se político profissional menos competente do que político e profissional mais competente.


Foi por isso que também não hesitei em aceitar o desafio que me foi proposto de integrar a sua recandidatura à liderança da Comissão Política Concelhia do Porto. Um projecto com o qual me identifico, tanto nas metas políticas e sociais, como nos valores éticos e morais para as atingir.
Obrigado Miguel, tanto pelo convite, como pela tua persistência na mudança!

 

Pedro Soares Pinto

link do postPor cdsportodefuturo, às 18:01  comentar

Cessando as minhas funções na JP, fui convidado para integrar uma lista, encabeçada por Miguel Barbosa, à qual muito me orgulho de pertencer. Aceitei fazer parte deste projecto porque vejo nele um projecto de continuidade e não de fractura, um projecto independente de pessoas que têm um objectivo comum: fazer mais por o concelho do Porto. Um projecto de Futuro que olha em frente, não esquecendo a responsabilidade acrescida de se tratar de um mandato que contém o passado. Uma lista quemuito me agrada por ter pessoas de todos os quadrantes e de todas as idades. Sempre fui fiel a história da JP e do CDS e vejo na candidatura do Miguel um projecto de continuidade, um projecto de responsabilidade e um projecto que se integra na linha de história do CDS. É com imenso orgulho que faço parte desta equipa que pretende atingir a vitória dia 26. Se a alcançarmos, farei tudo o que sempre fiz: ajudar esta instituição que muito prezo, o CDS.

Tiago Freitas

link do postPor cdsportodefuturo, às 17:56  comentar

Na política, como em quase tudo na vida, o melhor critério para se julgar um desempenho é o resultado. E numas eleições livres o resultado alcançado tem uma tradução numérica concretizada em três vectores, designadamente número de votos, percentagem de votos e número de mandatos.


Ora, usando este critério para avaliar desempenho da Comissão Política Concelhia do Porto cessante, comparando as eleições anteriores com as únicas eleições deste ano em que essa comparação é possível – as legislativas, já que nas autárquicas o CDS concorreu coligado e o mesmo aconteceu nas eleições europeias de 2004 - temos que em 2005 o CDS no concelho do Porto teve 15899 votos e em 2009 teve 15958, em 2005 o CDS no Porto teve um score de 9,9%, enquanto que em 2009 passou os 10,7%, tendo tal desempenho contribuído para que dos 2 mandatos que o CDS alcançou em 2005 tenha passado para 4 mandatos em 2009.
Ou seja, o CDS durante o mandato da actual Comissão Política Concelhia subiu em cada um dos três vectores acima referidos e isto é um facto que pura e simplesmente não é refutável.


Talvez fosse exagerado afirmar que tais resultados devem-se apenas à qualidade da acção política da Comissão Política Concelhia do CDS Porto. Mas por outro lado seria certamente mentira dizer que tais resultados seriam obtidos sem a qualidade que essa acção política teve.
Mas a questão que agora se coloca é se os resultados recentemente conseguidos chegam. Em resposta a esta pergunta, a actual Comissão Política Concelhia, e mais concretamente o seu Presidente, Miguel Barbosa, dirá sem rodeios que Não!


Os resultados conseguidos nos últimos actos eleitorais são o prémio por um esforço empenhado.
São resultados que inspiram confiança no futuro, mas simultaneamente são um “toque a rebate” para trabalhar mais e melhor nos tempos que se seguem e, nessa medida, os resultados dos três últimos actos eleitorais são muito mais do que um motivo de orgulho para o CDS Porto, pois o sentimento que predomina entre nós é que tais resultados acarretam uma enorme dose de responsabilidade e de obrigações.


É neste sentido que o CDS no Porto (e no país, diga-se) está hoje numa encruzilhada, pois é precisamente neste momento que o CDS tem que tomar uma opção: ou luta por manter o que conseguiu ou, em alternativa, luta por conseguir o que nunca antes teve.
A nossa opção foi esta última, a da aposta na ambição, e foi essa a razão porque decidimos ir a votos nas eleições do próximo dia 26 de Novembro, de onde sairá a futura Comissão Política Concelhia do CDS Porto.


Se o não fizéssemos estaríamos a conformarmo-nos com uma espécie de “soma de zeros” ao capital recentemente alcançado, quando temos a consciência que para crescer o CDS precisa de somar ao que tem um capital de iniciativa, de espírito de liderança e de sentido de liberdade.
Por isso mesmo É ESTA a equipa que vai a votos.
E é esta a equipa, e não outra qualquer, porque cada um dos membros que a compõe não teme o impulso de quem está ao seu lado, antes o incentiva.


Cada um de nós sabe o que quer para o CDS e não teme o protagonismo de quem nos rodeia, pois sabe que esse será sempre o protagonismo do CDS. E cada um de nós assume antes de qualquer outra motivação para integrar esta candidatura o primado da liberdade individual, pois acreditamos que só agindo em profunda liberdade e com total desapego ao poder poderemos fazer o CDS crescer.


Crescer! É exactamente para isto que nos candidatamos, para daqui a dois anos termos um CDS maior do que aquele hoje temos.
A escolha agora está nas mãos dos militantes.


António Folhadela Moreira

link do postPor cdsportodefuturo, às 16:45  comentar

ELEIÇÕES NO CDS DO PORTO

Dia 26 de Novembro, das 18h às 22h, na Rua Ricardo Severo

COMISSÃO POLÍTICA

Miguel Barbosa

Gonçalo Lobo Xavier
Afonso Cabral
André Rocha Pinho
Mafalda Botelho Gomes

Luis Lencastre

António Folhadela
Miguel Dias
Camil Laljee

Gonçalo Magalhães

Verónica Veiga de Faria
Joaquim Ramalho

Maria Lacerda
Pedro Soares Pinto
Tiago Freitas

MESA DO PLENÁRIO CONCELHIO
Carlos Furtado
João Moreira Porto
José Mexia

 

ASSEMBLEIA DISTRITAL
Filipa Correia Pinto
Gonçalo Lobo Xavier

João Castro Pinheiro
André Rocha Pinho
Afonso Cabral
Luis Lencastre
Verónica Veiga de Faria
António Folhadela

Camil Laljee
Pedro Soares Pinto

 

MANDATÁRIO

Manuel Queiró

CARTA DE PRINCÍPIOS

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